sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Notícia: Servidores em greve realizam ato em Curitiba


por Joyce Carvalho


Servidores públicos federais em greve esclareceram para a população os motivos da paralisação em um ato realizado nesta quarta-feira (01) na Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba. O evento vai até às 19 horas. Os servidores distribuem panfletos e fazem atividades explicativas sobre a importância das funções que exercem.

Participaram do evento os docentes das instituições federais de ensino, servidores técnico-administrativos da UFPR e funcionários públicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A mobilização também teve como objetivo protestar contra o anúncio por parte do governo federal sobre a suspensão da negociação com os servidores. As conversas estão ocorrendo apenas com os professores.

"O governo está ignorando as nossas reivindicações. Termina no dia 31 de agosto o prazo para a formulação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define o orçamento para o ano que vem", lembra Jaqueline Mendes de Gusmão, diretora da secretaria jurídica do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social no Estado do Paraná (Sindprevs).

O professor de psicologia da UFPR Vitor Schuhli, do comando local de greve, explica que a principal reivindicação dos docentes é a estruturação de um plano de carreira e isto está sendo esquecido pelo governo.

O anúncio de reajuste de 25% a 40%, feito pelo governo federal, foi rejeitado pela categoria. "O governo diz que vai dar mais de 40% de aumento, mas isto aconteceria apenas para professores titulares, que representam 3% do total. O pagamento seria em parcelas em 2013, 2014 e 2015. Já estamos sem aumento desde 2010. A inflação nestes cinco anos seria maior do que o reajuste", afirma.

Uma nova reunião entre representantes dos professores e governo federal está marcada para às 19 horas desta quarta-feira em Brasília. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a proposta do governo já foi rejeitada em 53 assembleias pelo País.


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