COMANDO NACIONAL DE GREVE DO IBGE
INFORMATIVO N° 11
Rio de Janeiro, 09 de Agosto de 2012.
Companheiros (as),
No dia de ontem, estivemos presentes na divulgação de IPCA e SINAPI. Segundo o IBGE, o índice de inflação não foi afetado ainda pela greve, mas que em futuro próximo poderá acontecer. Já o SINAPI não pode ser divulgado em sua totalidade dado que o estado da Paraíba não enviou os dados para o índice. Concordamos que isto seja uma vitória para o movimento grevista dado que, ao impedir que os dados sejam totalmente publicados, a mídia que cobre as divulgações do IBGE repassa estas informações para a opinião pública. É claro à nós que, se o Governo e IBGE tivessem uma postura de negociação mais ágil, estas situações de não publicação de pesquisas poderiam ter sido evitadas.
Com nossa atuação na divulgação e rápida ocupação do andar da presidência, conseguimos uma reunião de urgência com a Direção para tratar de quatro pontos específicos:
1. Reafirmação da força de nosso movimento dados já 51 dias de greve com adesão de 25 Estados mais o Distrito Federal. Acreditamos que nossa postura influenciou a mudança de atitude por parte do governo para que eles apresentassem uma proposta efetiva para a categoria.
2. Cobrar da Direção a questão do corte de salários dado que o sistema eletrônico previa para a folha passada os descontos da folha de Maio e não de Junho conforme as regras do SECAF. Temos a ciência de que nossa categoria foi a única que teve desconto referente a greve na folha de Junho e, cobramos desta Direção a postura de não procurar junto ao Governo uma situação menos agressiva contra seus trabalhadores.
3. Cobrar da Direção qual seria a posição desta na mesa de negociação em relação ao ponto dos trabalhadores do IBGE.
4. Verificar se esta presidência já estava ciente do dia da reunião com Governo.
As respostas que obtivemos na reunião foram:
1. Reconhecimento da Direção da legitimidade de nosso movimento e, que compartilham de em torno de 80% das reivindicações da categoria.
2. Disseram que receberam determinação de corte de ponto de altos escalões governamentais e que coube a eles acatar a tal.
3. A Direção assumiu que vai se posicionar junto a Secretária Executiva do MPOG que as faltas por greve devem ser assunto na reunião de negociação e, que compartilha da opinião de que o estorno dos descontos e a compensação é o melhor caminho.
4. Em relação à reunião, eles ainda não possuíam uma data específica para tal e esperam, como nós, esta data para hoje.
Avaliamos que hoje, após 52 dias de greve, temos um movimento consolidado em nível nacional dado o conjunto de ações construídas neste período. Acreditamos que nossa mobilização está influenciando para a mudança de postura do Governo na mesa de negociação embora estejamos sendo vitimados pela política de desconto salarial orientada pelo governo e seguida à risca pela Direção do IBGE. Mesmo assim, acreditamos que o fortalecimento de nossa greve é a melhor resposta contra esta política governamental. Acrescentamos que, mantidos os atos de retaliação de cortes salariais, a reposição de trabalho não deve ser feita.
Com salário cortado, trabalho não recuperado!
Comando Nacional de Greve do IBGE
Executiva Nacional – (21) 3575-5757 – fax (21) 3575-5766
Paladini (RS) – (21) 9445-6924
Sérgio (PR) – (44) 9102-4599
Suzana (RJ) – (21) 9187-8833
Victor (SC) – (48) 9167-0746
Paulo Lindsay (RJ) – (21) 9464-6785
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