Por Lucas Marchesini | Valor
BRASÍLIA - A decisão do governo de responder às reivindicações dos servidores federais, em greve parcial, apenas na semana do dia 13 de agosto tem levado a um acirramento da paralisação. A categoria pede reajuste linear de 22% a todos os servidores públicos da União.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) prepara para a semana da resposta um acampamento na Esplanada dos Ministérios, como fez em julho. Além disso, marcha pedindo negociações será organizada no dia 17 de agosto. A última marcha, em 20 de julho, reuniu cerca de 10 mil pessoas.
Até a decisão, a greve contava com a adesão parcial em 35 órgãos de 26 unidades da federação. Somente nesta semana, policiais federais e fiscais federais agropecuários anunciaram que vão aderir ao movimento.
Os servidores do Poder Judiciário também entraram em greve e, no Distrito Federal, já estão paralisados desde quarta-feira. Em São Paulo e Mato Grosso, a paralisação deve começar na próxima quarta-feira. Funcionários em outros Estados devem aderir ao movimento até o dia 15 de agosto.
Os auditores da Receita Federal também votam paralisação nas unidades não aduaneiras, como na sede, em Brasília. Os servidores do Banco Central vão parar por um dia, também na próxima quarta-feira.
Esse expediente foi utilizado pelos servidores da Imprensa Nacional. Como resultado, não houve edição do “Diário Oficial da União” nesta quinta-feira. A categoria votará na sexta-feira a entrada definitiva na paralisação, assim como os servidores da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
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