Em um ano marcado por eleições municipais, o governo federal vem sendo questionado em sua política de gestão por parcelas crescentes do funcionalismo público federal. Protelando pautas de negociação, descumprindo acordos firmados, cortando investimento para desenvolvimento das instituições do Estado brasileiro, o governo vem implementando um processo rápido de precarização do trabalho e de sucateamento dos serviços públicos. Resistindo a isso, várias categorias do serviço público federal - que inicialmente promoveram mobilizações, paralizações e reivindicações particulares - vem se unificando com o objetivo de demonstrar ao governo e à sociedade que os servidores públicos não aceitarão passivamente esta situação.
As greves vêm crescendo país afora. Só o IBGE conta, hoje, com 20 de suas 32 unidades em greve, prejudicando a coleta de informações importantíssimas para a análise conjuntural da economia brasileira, como, por exemplo, os índices da inflação e do desemprego, o desempenho da produção industrial, do comércio e dos serviços, entre outros. É preciso fortalecer o movimento grevista para que o governo nos chame imediatamente para a mesa de negociações e tenhamos um desfecho mais rápido e favorável às nossas reivindicações.
Em Curitiba, fizemos um ato unificado com os professores e técnicos administrativos da UFPR e da UTFPR, com os trabalhadores do Ministério da Saúde e do INCRA, no dia 10/07/2012. É preciso que persistamos na luta, fortalecendo nossa pauta específica e atuando em conjunto com outras categorias do funcionalismo federal.
Nós não brincamos em serviço. Quando paramos, é pra lutar.
1, 2, 3 negocia DILMA vez!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário