Rio - Uma manifestação de trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ocupa, na tarde desta quinta-feira, duas faixas de rolamento da Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro da cidade. Os funcionários cobram revisão do contrato de trabalho, novos concursos e aumento salarial. Os motoristas enfrentam trânsito intenso na região.
Os servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ameaçam comprometer a divulgação de alguns dos principais indicadores econômicos do país. A greve da categoria começou no último dia 18, em três estados — RS, PI e AP —. No último dia 2, três grandes unidades no Rio aderiram ao movimento. Com isso, a participação ao movimento subiu de cerca de 10% dos funcionários para pouco mais de 50%, segundo cálculos do comando de greve.
"O Rio de Janeiro concentra metade dos cerca de 12 mil funcionários do instituto. Com a inclusão do estado, certamente a coleta de dados será comprometida", afirmou Julio Cesar Pacheco, integrante do comando de greve em Santa Catarina.
Pacheco explicou que estão paradas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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